AS TRÊS FESTAS DA PÁSCOA

Textos Bíblicos de referências: Dt. 16:1-21. Ex. 23:14-19; Lv. 23:3-8; Nm. 28:16


A Festa da Páscoa começava na tarde do dia 13 do mês de abib e nissan, com os preparativos. No dia seguinte pela manhã, começava de fato a referida Festa. Era um evento prolongado, num primeiro instante indo até o dia 21, com muitos acontecimentos, desde o cordeiro perfeito e seu sequencial. 

Tudo tinha um motivo de  ser, desde a libertação e saída do Egito, até Israel como nação e etc. Para essas festas todos eram convocados a comparecer e participar com seus deveres.

    I) - Festa da Páscoa - Era também considerada Festa dos Pães Asmos. Na realidade era uma grande festa e prolongada, de sete semanas, que ao desenrolar ia acontecendo a programação prevista. 

Os meses de abib e nissan eram meses de início de ano e correspondem a fins de março e início de abril de nosso calendário. Mas havia algo muito mais surpreendente que corresponde aos períodos dos brotos ou das espigas verdes, por isto plenamente agradáveis. Foram realizadas no primeiro ano e nos demais seguintes, sempre nos mesmos meses. Foi o próprio Deus que ordenou que tais festas fossem perpétuas como lembranças de tudo quanto lhes havia sido ordenado fazer. A Festa dos Pães Asmos era de duração de sete dias, pela alegre lembrança da saída rápida de Israel do Egito. Pão sem fermento fora usado naqueles dias, talvez. Durante sete dias havia vários sacrifícios para todos, quando cada um levava suas ofertas de gratidão e festejos.  


II) - Festas de Pentecostes ou das Semanas - Eram festas comemorativas da Lei dada no Monte Sinai. Eram festas sequentes. Terminava uma e começa outra, relembrando fatos importantes, tais como a dedicação das coletas. Eram festas de Gratidão pelas coletas que se iniciavam a fazer.


III) - Festas dos Tabernáculos - Era a festa mais importante, quando todos corações estavam gratos a Deus pelos maravilhosos. Quando todos olhavam para as terras dadivosas e os frutos colhidos, agora levados aos celeiros. Era a terceira grande festa, na qual se podiam contar o elevado número de bênçãos alcançadas, pelas terras trabalhadas, pelas produções, pelas variadas colheitas, frutos de bênçãos. Quão bom é pensar na alegria de todos verem os frutos de lavouras esboçando floridos raios de alegria por tantas bênçãos alcançadas. 

Na realidade só sente esses de bênçãos que teve o grato privilégio mirar grande extensão de terra e nela voltado para os céus pedindo e agradecendo a preciosa chuva tão benéfica; cuidar da terra, lançar a semente, vê-la nascer, crescer  e dar bons frutos, bem sabe que tipo de alegria e contentamento sentiram aqueles nossos não conhecidos irmãos!. Aqueles que pelo menos já tiveram o doce e alegre privilégio de se postar diante de tão belo horizonte!        



                    

Até a próxima,

MPBrito, 19/04/2024.


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