VAMOS PESCAR?!



                    A resposta a este convite envolve saber: quem vai, aonde e quando. Para toda pescaria é necessário que se disponha de um conjunto de objetos indispensáveis para cada tipo de pesca: anzóis, linhas, varas/molinetes, chumbadas boias, iscas, faca ou canivete, chapéu ou boné, bolsa para colocar peixes e um bom lanche.

     Ao fazer esses relatos, o faço com muita saudade do tempo que para trás ficou e não mais volta, em razão da idade agradável que se vai e se chega. Há um recurso enganoso que se usa: substituir as antigas pescas, pelos não poucos reais, com os quais nas bancas frias e geladas dos mercados se possa trocá-los por alguns poucos quilos de saborosos peixes, tão caros e caros que só eles. E assim tocamos a vida!!!

     Falemos das saudosas pescas em Coxim-Mt, e aproximações. Se, sozinho ou não, fiz a terceira e última pescada naquela região. Da casa do amigo que nos hospedamos partimos para uma região um tanto distante, porém de muito peixe de diversas qualidades e tamanhos. Foi muito bom e pegamos vários peixes de diversas qualidades, a saber: piaus, tainhas, corvinas etc. Entre outros, alguns Dourados. Se tivesse pescado apenas um Dourado, esse já valeria pelo esforço desenvolvido em toda a pescaria.

         Dourado é peixe nobre não existente em todos rios. Ele é comercializado com raridade e bem caro.

      Eu tive a felicidade de pecar 3 e grandes, dos quais 1 tenha se escapado ao removê-lo da água. Mas contentei com os dois restantes, seguido de outras qualidades.

      A Polícia Florestal não dava trégua naquelas paragens. Não se podia conduzir dourados com menos de 2 quilos e esse foi meu temor. Para cada tipo de Peixe havia uma exigência e eu deveria trazer para S. Paulo o maior fruto de minha pescaria, como das duas primeiras vezes. Ao fim do dia voltamos para casa de nosso amigo. Os peixes que pequei e temia não passar pela fiscalização troquei com os existentes em congelador.  

       Tudo feito, coloquei esses peixes em vasilhame próprio com bastante gelo e fomos ao Posto Fiscal da região. Os peixes foram conferidos, pesados e colocados na caixa lacrada para tranquila viagem.

      Deixei e repito meus sinceros agradecimentos aos amigos que comigo foram às diferentes pescarias, assim como aqueles que me fizeram conhecer aquela Região. Neste modesto agradecimento junto os amigos que nos hospedaram e nos serviram de companheiros naquela abençoada Região.

        No mesmo ônibus que voltamos outros pescadores também estavam. Numa das paradas a fiscalização entrou em ação e foram ver o que os passageiros conduziam nas caixas. Logo após um fiscal entrou no ônibus e perguntou de quem era tal e tal caixa de pesca. A pessoa se apresentou e fiscal pediu para que descesse. Esse foi e por lá ficou. Talvez ele conduzia armas.

       Pescar é bom, mas o melhor é saborear gostoso peixe à moeda de quem bem sabe prepará-lo.

      HÁ UMA COISA QUE EU GOSTARIA DE SABER – Tendo em vista o número elevado de peixes que ficam com boca e guelra feridas, em decorrência dos ferinos anzóis, de serem fisgados e soltos em diferentes tipos de pescas, principalmente de pescas esportivas, nas quais todos são feridos pelas bocas, pelas guelras e até pelos corpos.

      Será que eles têm alguns Planos de Saúdes e médicos próprios? Será que eles têm alguma Clínica de Saúde que deles cuidam?! Não é possível que todos peixes que passam por esse terrível sofrimento morrem!

       Será que não há alguma lei humana que possa cuidar dos peixes feridos em água?! Come será que eles se tratam?!

                                         A TODOS FELIZ SÁBADO E ÓTIMA SEMANA.

                                                 Até a Próxima                  MPBrito 09/09/22.


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