QUE INDEPENDÊNCIA É ESSA?!



        Acabamos de comemorar 200 anos da Independência do Brasil, das garras de Portugal, e o fizemos com bastante razão e muita alegria.

          O Brado de Independência às margens do Riacho do Ipiranga, cercado por tanta gente e respectivos símbolos, é o expressivo anseio de valoroso povo que se colocava a lutar e vencer, que tinha diante de si a luz radiante de um Brasil forte, poderoso, de braços abertos e abençoado por Deus.          

           O que se esperava era muito progresso e frutos valiosos para tantos quantos aqui estiveram, estejam, ou estarão – bons frutos suficientes e capazes de proporcionar sustentos agradáveis para todos e permanentes para todos – seres humanos e animais, grandes e pequenos.

          Infelizmente nossas esperanças ficaram, e a independência esperada foi para o Quarto da Dependência, para o esquecimento e nos esquecemos de, se não todos, milhões e milhões de pessoas vivem e dependem do mínimo necessário para não morrem de fome e do mínimo necessário para uma vida digna. Há algum tempo eu lhes informo a respeito do que se dizia algum lugar não longe: “Eta...... Falta tudo, só não faltam tubarões”  

          Eu não sei de quem é a falta, a realidade que está faltando de tudo para aqueles que menos pode e nada têm, não porque culpados, mas por um conjunto circunstancial muito além deles e do querer deles recaiu e recai sobre os mais pobres. O grito silencioso dessas pessoas está ecoando longe e matando muitas pessoas, pela fome, pelo frio, pela falta de agasalhos, pela falta de trabalhos cujas portas não se abrem, por falta de mão de obras não acharem portas abertas para se atualizarem e poderem atender à demanda do dia a dia, faltas de escolas para os diversos saberes, por falta de saúde e remédios, falta de água limpa e de uso, por falta de habitações, até por falta de diálogo perecem.

         Para se tomar conhecimentos dessas ligeiras realidades basta andar um pouquinho pelas cidades, pelas ruas, pelos arredores, onde há crianças, mães chorando e pais gritando pelo pão do dia e o agasalho diário.

       Sabe-se e se reconhecem os esforços e dedicações do poder público; das igrejas evangélicas, das entidades, das Ongs e das milhares pessoas particulares que tem prestado eficientes socorros aos carentes, mas pala quantidade e pelo número de necessitados que brota aqui e ali, precisamos fazer mais e com urgência.

        Essas pessoas são seres humanos sensíveis aos mesmos sentimos que nós; seres que se lhes abrirem alegres portas ou oportunidades poderão executar excelentes atividades a bem de todos. Para elas todos precisamos dar o grito de independências desses males aqui abordados e fazê-las felizes .

                           Que Deus abençoe nosso Brasil e todos quantos nele vivem.

                     Até a próxima                                                                                                                                 MPBrito – 16/09/22

Comentários

  1. Este artigo foi muito útil para ampliar o meu conhecimento.
    Através de seu escrito pude perceber de maneira mais crítica, o que de verdade, a sociedade brasileira carece e precisa desde a sua invenção como pais livre do julgo português.
    Porém, saímos do julgo estrangeiro para estar debaixo da dominância de nós conterrâneos.
    O seu artigo foi de grande utilidade e o parabenizo pelo mesmo.

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