E FOI-SE EMBORA

        Moramos numa Rua que de há muito tempo era visitada pela manhã, por diferentes aves, talvez em busca de alimento e boa água para beber. De logo duas delas passaram a visitar nosso quintal e conosco fizeram amizade.Pelas manhãs, alegres elas nos vinham visitar e nos tornamos amigos. Dias e mais dias se passam e tudo continuava bem. Ficamos sem nos vermos por alguns dias e saudades sentíamos de alguém alegre passeando em nosso quintal.

      Mas não eram só as duas que nos visitavam. As muitas aves que sobrevoam nossa rua e faziam pouso pelos fios da luz elétrica, também ficaram reduzidas. Alguma coisa, certamente, havia. Aves arribação, não soubemos! Silêncio completo delas era o que existia.

                                                                       

     Dias depois, pela manhã, aparece apenas uma ave, andando com muita dificuldade, e isto nos chamou a atenção. Conseguimos dar-lhe comida e água. Uma de nossas filhas pegou essa avezinha e passou a averiguar o que estava lhe acontecendo. De logo percebeu que se tratava de ferimento ou até quebradura na perna.

       Nessa situação, juntamo-nos todos e todas, com intenção de prestar-lhe eficaz socorro. E que socorro?! Alguém pegou uma pomada e depois nos valemos de um esparadrapo e o envolvemos na perna da pequena ave e logo a soltamos. Ela andou e voou. Durante vários dias ela nos visitava, enquanto sua saúde ia se restabelecendo. Por fim, houve um dia que essa ave nos visitou e andava quase perfeita por toda a extensão do quintal, quando a pegamos para verificar como estavam os curativos. Beleza. Tudo estava perfeito. Nossas filhas pegaram essa avezinha, mais uma vez; deram-lhe alimento e água.

    Ela saiu em voo baixo até o portão da frente e nele dele voo baixo para nosso lado. Levantou voo até os fios elétricos, e destes..... prolongado, com o qual dela nunca mais tivemos notícias. O que teria acontecido amoroso ave?! 

     Nada mais nos lembramos; se algum pardal, se pomba. O fato é que ateu asa e de nós se despediu. Ela e tantas outras são aves dos céus que precisam de nosso atendimento sempre que possível, eis que semelhantes a nós, a nos aninharmos de baixo de sua poderosa sombra  -- Sl. 104:12-17, 55:6 e Mc.4:32     

    Quanto é bom dar acolhida às linhas aves que no seu modo de agir e linguajar nos ensinam preciosas lições!

                  Até a Próxima                                              < MPBrito > 15/07/22.