E   A Í, J O Ã O ? !



          A resposta a essa pergunta feita pela saudosa irmã Marcionila a seu esposo, pastor João Augusto da Silveira, é o resultado de uma preciosa dádiva por ele recebida, após anos e mais anos de busca de valiosa promessa feita às pessoas de corações quebrantados e ansiosos por receber o batismo com o Espírito Santo.     

          Sim. Desde que teve conhecimento da palavra de Deus, o pastor J.A.S. se viu atraído pela promessa do batismo com o Espírito Santo, realizada desde o Velho e  o Novo Testamentos, principalmente em Lc.24:49 e cumprida em Atos .2. Diante dessa gloriosa promessa, de bênção espiritual por quê, também não para mim, pensava ele, firmemente pedindo. Quem pede recebe, diz Mt.7:8.

         Pedia, pedia. “Como em ocasiões anteriores senti, também, minha alma feliz. Perguntei a Deus, dentro de mim mesmo, por que ... não agora? Nesse momento algo de sobrenatural me impulsionou a entrar no meu aposento, o que fiz, e ali, perto de minha cama, com as mãos e olhos erguidos aos céus pedi a Deus....alegrasse minha alma e não  me deixasse ser surpreendido pela morte em circunstâncias espirituais tão incertas.

        Ah! Em línguas estranhas e glorificações ao Pai e ao Cordeiro Exaltado, o Espírito Santo completou em meu ser a obra excelsa da Trindade. Possuído do gozo que experimentava o meu coração, levantei-me da oração e glorifiquei a Deus pelo que havia recebido,”  disse o Pastor.      

        Depois desse envolvimento glorioso, o pastor João Augusto se levantou e foi levar as boas novas a sua esposa, que muito alegre lhe disse; “Só posso crer no que você diz. E agora o que você vai fazer?! – Abraçaram-se e choram muito”.   

      Aqui inicia-se uma grande obra, com o avivamento poderoso do Espírito Santo, batizando o pastor João Augusto da Silveira, na tarde do domingo, 24 de janeiro de 1932. Enquanto muita alegria corria pela casa toda. Seu filho Osi com 2 anos de idade, dormia tranquilo em seu berço.

      Nessa época referido pastor e família residiam em Pernambuco-Pe, de onde a obra se estendeu a vários Estados do Brasil.

       Osi cresceu; preparou-se e tornou pastor defensor dos mesmos princípios  Mais tarde seu pai resolveu contar suas experiências de vida cristã ao grande número de irmãos que iam se juntando à novel igreja, e o fez através de uma de uma série de escritos em nossa revista “O Restaurador”, chamadas “Minhas Experiências”, dedicadas a seu filho Osi.

     Osi, nosso particular amigo e colega de ingresso ministerial, escreveu e compôs alguns trabalhos bons e atinentes à experiência vivida aos seus dois anos de idade, das quais destaco algumas partes: Promessa Sublime – Gotas, gotas somente; Mas o Senhor vai mandar (02/87-pg.; e “Batiza-me agora; Ouve minha oração. Cristo vem sem demora selar meu coração”... Atende-me, eu creio e anelo. Ó vem, agora mesmo, vem batizar este fraco coração” -BJ. 400.

      Que momentos felizes e gloriosos a Igreja de Deus pode continuar obtendo!

                  Até o Próximo                                                  MPBrito – 19/01/22.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas