EXERCÍCIO DE SOBERANIA



         Estamos nos idos tempos de 1889 quando nosso país vivia abalado, em decorrência dos descontentamentos entre militares e da própria sociedade (políticas, sociais e econômicas, entre tantas). Há bom tempo havia descontentamento em todo o país e um modo de governo se fazia sentir. O modelo Imperial de D. Pedro II não estava satisfazendo. A maioria pensava melhorar a governança; outros, pensavam em algo melhor.

       Havia um grupo de militares que influenciados por alguns países de sistema republicano, compraram a ideia e a fez correr chão. Jovens influentes, criaram no Rio de Janeiro um Club dos Republicanos e lançaram manifestos. Foi o suficiente. A ideia ganhou espaço como o refulgir de novas luzes.

      Os militares, nem se fala. Alguns destes queriam permanecer na monarquia melhorada, enquanto outros, em número menor, queriam a forma Republicana. Os debates se travaram por bom tempo, quando resolveram dar solução final no dia 20 de novembro, mas se viram antecipar e sem outros detalhes o grupo menor de militares resolveu dar o brado de República. Assim, a 15 de novembro de 1998 foi feita a Proclamação de República Federativa do Brasil, no comando do General Deodoro da Fonseca. Nesse mesmo dia, pela noite reuniram-se os republicanos e escolheram o grupo de Ministros componentes daquele governo.

      A luta dessas duas classes nos faz lembrar de Israel, povo de Deus, em idos tempos. Os israelitas viram que os demais povos tinham reis e eles não. O que fizeram? – Foram a Samuel para que este lhes desse um rei (como os demais povos teem). – I Sm. 8:1-22 e 10:17-26.

      Samuel era temente a Deus e não permitiu, senão a providência do próprio Deus. Deus era e seria para os israelitas o eterno e bom Deus. Todavia permitiu e elegeram a Saul, com todas suas aparentes boas qualidades e deu no que deu.

     Em tempos passados quisemos trocar de governo. Entre muita luta deu certo, até certo ponto. Em ambos os casos tivemos e temos, sim, quem faz parte do sublime reino dos céus.

     Em quais que que sejam as situações que já passamos ou que tivermos de passar, as nossas orações são vozes suficientes para que as escolhas sejam sempre boas.

             Até a próxima                                                  MPBrito – 12/11/21.

 

 

Comentários

  1. Muito bom relembrar tais fatos e saber que Deus sempre estará no conteole.

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