O CAMELO ROUBADO
O
escritor Malba Tahan, em seu livro “O HOMEM QUE CALCULAVA” conta-nos de um
famoso matemático que resolvia enigmas, e prossegue. Esse matemático foi
encarregado de recuperar um camelo que havido sido roubado de certo senhor. Inicia-se
a busca.
Depois
de longa excursão, esse matemático chegou a um lugar e deparou-se com um grupo
de homens que se descansavam à sombra de grande árvore. Esse sábio resolveu
ensinar-lhes a beleza da Geometria, e disse: “Dois ângulos opostos pelos
vértices são iguais”.
(Será que esses homens iriam saber o que eram ângulos,
vértices, etc?!)
Pegou um pedaço de carvão e num tronco de
madeiro traçou a figura proposta de um ângulo. Logo que terminou a figura, um
daqueles homens, todo trêmulo ergueu a mão e disse: “Fui eu, Senhor, Fui eu.
Quero confessar a verdade”, ao que o sábio disse: “Nada de temer, meu amigo.
Confesse tudo e serás perdoado”. Diante dessas palavras o homem revelou ao
sábio que dias antes ele havia roubado o predileto camelo.
Que lições esse conto tem para nós?
São
muitas...
Detenhamo-nos em algumas poucas: a figura
traçada no madeiro era igual à que
estava no corpo do Camelo; o Camelo representava o ser humano outrora enganado
pelo inimigo, porém, tendo cravadas em seu corpo as marcas de Cristo; o Madeiro
lembra Cruz e representa o peso do pecado que o ser humano conduz consigo; o Carvão
representa quão penetrante é o pecado. Mas houve, sim, Alguém que se dispôs a
buscar o Ser humano e perdoar todas as suas culpas e a todos reuni-los em Seu
Pastoreio de grandes proventos, concedendo-lhes vidas abundantes.
A primeira busca foi feita pelo Senhor
Jesus; depois por todos os cristãos espalhados pelo mundo afora; pelo pr. João
Augusto da Silveira, a partir de 24/01/32; hoje por nós e amanhã por tantos quantos
nos sucederem na anunciação da mensagem na Cruz de Cristo.
Nós, seres humanos, não temos poder para
perdoar pecados de ninguém. Temos, todavia, o único perdoador de pecados, que
não somente perdoa pecados e nos deixa ao viés da sorte. Não. Ele nos conduz
felizes para algo melhor.
Temos, todavia, a obrigação veloz de
anunciar as boas novas do reino de Deus, que alegre se abre para tantos dele quiser participar.
Até a Próxima MPBrito – 02/07/0212
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