DIA DAS MÃES (30)

      Que a preciosa Paz de Cristo esteja com todos.

    Na semana passada focamos o Dia do Trabalho, de modo abrangente e nesta o faremos voltados para a Mulher, Mãe.    No próximo domingo 9 de maio, comemoram-se 111 anos de honrados gritos contra o estado de injustiças e tristes sofrimentos de mulheres honestas e trabalhadoras que vinham passando no desempenho do soado trabalho, em busca do pão e do alimento de cada dia para si, para seu lar e a bem de uma coletividade maior.

      No primeiro Congresso de Mulheres realizado em 1910, em Copenhagen, Dinamarca, em homenagem a 129 mulheres operárias de uma fábrica têxtil por nome “COTTON’, EM Nova Iorque- EUA – que foram tragicamente assassinadas em 1908, por terem feito greves contra as péssimas condições de trabalho executado sob penúria, durante nada menos de 16 horas diárias, algumas vezes sob chibatadas. Ao invés de 16 horas elas buscavam o direito de trabalharem 8,00 horas diárias.      

       Ao contrário, houve fortes reprimendas pelos patrões e elas foram fortemente atacadas por violentos policiais. Não ficou só nisto. Os próprios patrões trancaram-nas num reservado da fábrica e nelas puseram fogo, disto resultando mortes brutais de 129 preciosas mulheres ali enclausuradas, muitas das quais eram mães. O clamor não ficou de tudo no ar. Os Direitos Internacionais da Mulher foram estabelecidos, com 18 cláusulas. Nesta última, em seu final, diz: ”Mulheres e homens devem manter-se vigilantes e fazer todo o possível para alcançar a paz internacional”. Embora Len...ta...men...te... esses direitos e igualdades vão sendo cumpridos.        Em 1912 um grupo de pessoas na Filadélfia–EUA - se destinava homenagear a mãe falecida de uma jovem por nome Ana Jarves. Esta, porém; exigiu que a homenagem se estendesse a todas às mães falecidas, no que houve acordo. No ano seguinte o presidente sancionou uma lei reconhecendo o segundo domingo de maio como o dia oficial da Mãe.  Através do esforço da Associação Cristã de Moços foi feita no Brasil a primeira celebração dessa data, seguindo-se, em 1932 o decreto presidencial que estabeleceu como oficial o segundo domingo de maio, o Dia das Mães.

       Reconhecidamente comemora-se esse Dia, não de uma simples mulher, mas daquela resoluta figura que carrega consigo a bandeira da Paz e do bem estar de todos, chamada MÃE. Mãe não é somente aquela que gera, que traz à luz, carrega no colo, que amamenta, que acaricia, que entre tardes e manhãs embala, suportando alegre e firme o gélido frio da época; que cria, que educa, que adota o filho ou a filha como seu grande amor. Não. Mãe é aquela ilustre mulher que pelo filho ou filha dá-se em tudo e por todos. É aquela que sempre está presente não se importando quantos anos o filho ou a filha tenha. Por eles ela luta perseverante nas atitudes, resistente, batalhadora e incansável, pelo amor que vincula paz e esperança. Nesse vai e vem da vida ela sempre tem uma mensagem de esperança para seus amores: “Eis aí o mundo que Deus nos deu. Tratem de fazê-lo melhor, começando dos afazeres aos seus redores, queridos filhos e queridas filhas”.  

                        Até a próxima                                MPBrito – 07/05/21.