O
PRÉDIO MARTINELLI (25)
O Prédio Martinelli, em Saulo-capital
tem, mais de 90 anos de construção e fez história, conforme transcrição abaixo:
“Situado na Ladeira de São João, junto
à Praça Antônio Prado, nas encostas da colina histórica onde se deu a fundação
da cidade, o Prédio Martinelli pode ser considerado o primeiro arranha-céu de
São Paulo.
Construído em concreto armado, de 1925 a 1929, constituiu o
documento arquitetônico mais importante do momento de transição da cidade baixa
edificada em tijolos, para aquela dos arranha-céus, tendência que se
evidenciava desde inícios da segunda década deste século. Com seus 30 andares e
130-105 metros de altura, rompeu em definitivo com a horizontalidade da cidade,
alterando-lhe completamente a paisagem. Prenunciou, dessa forma, a nova fase de
evolução urbana de São Paulo, a do crescimento vertical, só concretizada após a
vulgarização do concreto armado.
“.... O “Martinelli” distingue-se dos
demais arranha-céus que lhe vieram fazer
concorrência em altura e sua cor rosa, pelos elementos decorativos neoclássicos, a cobertura de ardósia com
mansardas falsas, um palacete de três andares n o terraço e a roupagem de
tijolos recobrindo a estrutura de concreto, mais os emboços....” (1)
Vale a pena conhecer este
e tantos outros arranha-céus concorrentes do “Martinelli”, belezas agradáveis de São Paulo.
Conta-se que uma pessoa não paulistana vindo a S.Paulo
na época, ficou simplesmente admirada pelas incontáveis belezas que teve o
prazer de contemplar. Ao chegar ao “Martinelli”, olhou, mirou e viu na parede o
nome “EDIFÍCIO MARINELLI”. Parou, pensou e disse: esses
paulistas que se dizem inteligentes tentaram, tentaram e não puderam chegar ao
céu. Não podendo, colocaram no prédio um aviso: É DIFÌCIL. Eu então
diria: É Difícil, Martinelli!.
ETA SÃO PAULO,
No final do ano de 1940 e durante 1950,
em São Paulo tudo era diferente: caminhões
concorrendo com ônibus, (tudo na modernidade da época!); ruas sem asfalto;
iluminação escassa e bondinhos abertos com cobradores pendurados para receberem
passagens e prossegue.
Para se conseguir alguns alimentos, teria
que se disputar na fila, a parir das 5,oo ou 6,oo hs da manhã, o direito de
adquirir uma unidade do produto desejado por pessoa e sujeito ao indesejado Acabou.
Na época era voz corrente: ETA SÂO
PAULO BOM: Falta pão, falta leite, falta carne, Falta tudo. Só não falta
Tubarão! O pão era disputado
pelas manhãs, com suas respectivas frações vendidas a quilo. Havia, também, um
pão mais fino, chamado Bengala. O pão francês veio, em lugar do pão bengala.
1_
Do livro: Ascensão do Martinelli e a Verticalização de S.Paulo- pg.13 – Maria
C. Homem respectivas
Até a
próxima - MPBrito – 02/04/21.
Viver e relembrar!
ResponderExcluirHistória interessante.
ResponderExcluirHistória de São Paulo antiga de um Edifício conhecidíssimo, que serviu de referência para todos que passavam pelo local. Bela história
ResponderExcluirNossa que legal, essa história.
ResponderExcluirParabéns
Prédio belíssimo, de fato! Boa perde em nada para as lindas construções européias. Muito bom, pastor!!
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