ANO QUE SE VAI E ANO QUE SE VEM   

                  Neste instante estou lhes expressando uma de minhas mensagens Natalinas publicadas editoriais de nossa revista mensal O RESTAURADOR, esta em dezembro de 1964. (Ela contém alguns erros de português). Os mesmos sentimentos de paz, alegria e felicidade que tive em saudosos tempos, eu continuo tendo e desejando para tantos quantos lerem ou tiverem conhecimento destas modestas palavras. Que Deus abençoe a todos enquanto se finda 2020 e sobre tudo durante o esperado Ano de 2021.

          Sejamos atentos às  recomendações das Autoridades Sanitárias quanto ao mal vindo Covid-19. Neste ano nem sequer poderemos reunir-nos em família e juntos participarmos de alegres momentos pelo ano que se vai e pelo se vem. Todavia, “Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Que faça resplandecer seu rosto sobre nós” – Nm. 6:24-26.                                                                                                                                                                      

                          N A TA L

     Vivemos momentos alegres nesses  dias natalinos, ditos de Nosso Senhor Jesus.

       Embora seja contraditória essa data, e muito mais as comemorações feitas, aceitemo-las, com os devidos reparos. Em tempos idos alguém houve por bem não permitir que o povo todo se retirasse de suas cidades e aldeias entre dezembro e janeiro, para ir assistir a outras festividades de além. Resolveu instituir convencionalmente o dia 25 de dezembro como verdadeiro.

      A idéia pareceu boa. Por isso continuou. Não discutamos o dia em que se deu o verdadeiro nascimento de Jesus, na cidade de Belém. O fato é que ele nasceu e vive para sempre.

      Natal é sofrimento; é dor; é lágrimas vertidas por inocente; é chorar por alguém; é um coração que parte pelo amor que o devora; é morrer cravado na cruz, pelos seus. É mais do que isto.   

      NATAL é o amor de Deus presente; é ligação entre céu e terra; é alegria; é vitória; é transmutação; é vida; é Cristo guiando, passos a passos, o homem cansado; cego; ultrajado, já sem nenhum direito, nem, sequer, de suavizar sua fome com as migalhas sobejantes da mesa de seu senhor. NATAL é Cristo que se defrontando com o homem nesse estado de miséria, em época de frio, tira sua túnica, seu sapato; inverte-se o drama. Aquece-o e o conduz de sobre vales e montes e o leva ao palácio real, para fazê-lo soberano.

       NATAL é Cristo socorrendo barquinhos prestes a perecer pelos açoites de encapeladas ondas do mar revolto. NATAL é triunfo, é vitória. NATAL é Deus conosco.

       Daí terem cantado nos céus esses versos: “Gloria a Deus nas alturas, Paz na Terra. Boa Vontade para com os homens”.   Nasce Jesus...

                                                                                                                                  M.P.BRITO                                                                                                                Até a próxima (24/12/20)