SAUDADES 

           Saudades são capacidades que temos ou deixamos de ter, pela falta de algo ou algum bem precioso que se foi. Saudades são um conjunto de lembranças agradáveis de pessoal (parentes, amigos e amigas), de objetos ou acontecimentos felizes, pelos quais passamos em idos tempos.

           Quem não tem saudades?!

           Saudade é a capacidade que todos têm de sentir pela ausência de preciosidades não mais disponíveis. É bom ter saudades , muita saudade! Ela se apresenta como verdeiro amor que se vai mas não se perde.

            Há poucos dias eu conversava com minha esposa sobre saudade (expressividade de amor que sempre tivemos). Ela, aos prantos, passou a se lembrar de bons temos que se foram; saudade de quando jovem, saudade de seu primeiro lar, junto a seus pais. Quanto era bom, quanto agradável era!

            Eu, também, me juntei a essas preciosas lembranças. Participei daquela vivência agradável. Quanta demonstração de amor e gentileza! saudades pelos agradáveis quitutes que me eram oferecidos; das saborosas frutas que seu pai trazia para todos, dos quais eu era um dos felicitados!

             Saudades! Saudades de cada semana que íamos visitá-los de cada fim de ano depois que havíamos nos mudado para o Paraná e vínhamos a São Paulo visitar ossos familiares. Saudades de quem vai, saudades de quem vem, saudades de que fica. Saudades dos anos queridos que se foram, saudades de quando éramos novos e não nos faltavam forças e disposições para ir, ver, assistir e ver, após contemplações de belezas sem par.

             Quanta saudade temos de assistir à orquestras sinfônicas na Sala São Paulo! Quanta saudade temos dos momentos felizes quando nos posicionávamos em colóquios com Deus,  sozinhos  ou em conjunto. Quanta saudade tempos da boa educação que ao longo dos anos nos foi passada, quantos ensinamentos pedestais para um viver feliz, embora se tenha que passar por fortes vendavais. Quanta saudade tempos dos belos cânticos de louvores que mexiam nosso interior e os púnhamos a ver Deus falar conosco e nós com Ele.

             Tudo isto para trás ficou nas páginas murchas de nosso antigo Brado de Júbilo... "qual ave que buscando os céus/ sublime amor, amor real"- 80; "Oh! que saudosa lembrança tenho dessa terra que eu tanto amo"- 201; "passarinhos, belas flores, querem me encantar...Jesus me deu fiel promessa."- 28; "onde ninguém jamais pudesse imaginar."

             Sim, é nesse cenário que nos vemos hoje. Passarinhos em grande quantidade em meio a belas flores, cantando e brincando, revoando sobre nossas cabeças, na tradução mais eloquente que se possa imaginar: "sublime amor de Deus, que nem a lira traduzirá".

                                                                                       Até a próxima.

                                                                                                                               MPBrito.